sábado, 8 de outubro de 2016

O LÚDICO NA VIDA DA CRIANÇA não somente neste DIA DAS CRIANÇAS, mas todos os dias .








O LÚDICO NA VIDA DA CRIANÇA



A pedagogia eficaz esta presente no cuidar, educar
e brincar, pois, estes são fatores fundamentais e inseparáveis, é
imprescindível que andem juntos para o desenvolvimento da criança. Hoje
as Instituições estão valorizando as brincadeiras. Não muito tempo atrás as
Instituições não davam seu devido valor o preconceito estava presente
entre os pais e sociedade, pois para eles brincadeiras nas escolas eram passa
tempo e perca de tempo. Não conseguia extrair dali algo positivo.
Hoje as Instituições estão atentas a este fator tão
importante na vida das crianças, pois além do prazer e alegria que a atividade
lúdica promove desperta interesse de aprendizagem e os próprios adultos também
tem sido beneficiados pelo fato de ver o retorno positivo que as brincadeiras tem proporcionado.
São através das brincadeiras que elas são motivadas
a pensar, e valorizar a si própria acreditando no seu potencial. Aprender
brincando é uma das maneiras mais fácies e agradáveis. Isentar as brincadeiras
na educação da criança é desvalorizar a sua verdadeira essência. é matar
a oportunidade que ela tem de crescer saudável e feliz.
Sabendo que, nenhuma criança é igual a outra, cada
uma tem sua vida e sua particularidade, problemas, dificuldades e desafios
diferentes que são apresentados pelos adultos em seus lares e sociedade,
mas todas tem algo em comum o desejo de brincar e continuar brincando. E as
brincadeiras tem o “poder” de transformar aquelas crianças tristes em
crianças alegres, elas pulam, correm, brincam, gritam, conversam, lutam, enfim,
brincadeiras que deixam livres e soltas para a vida.
As brincadeiras transmitem à criança imaginação, a
criatividade, a fantasia, o desenvolvimento motor, a interação social, a
produção de cultura, o aprendizado de regras, o valor da vida, da interação, da
amizade, do respeito, obediência, amor ao próximo, responsabilidade,
conhecimento e desenvolvimento.
A criança cresce e desenvolve-se em um ambiente que
tem a sua cara, um mundo de cores, fantasias e brincadeiras.

Brincar é, sem dúvida, uma forma de aprender, mas é
muito mais que isso. Brincar é experimentar-se, relacionar-se, imaginar-se,
expressar-se, compreender-se, confrontar-se, negociar, transformar-se, ser. Na
escola, a despeito dos objetivos do professor e de seu controle, a brincadeira
não envolve apenas a atividade cognitiva da criança. Envolve a criança toda. É
prática social, atividade simbólica, forma de interação com o outro. Acontece
no âmago das disputas sociais, implica a constituição do sentido. É criação,
desejo, emoção, ação voluntária (Fontana & Cruz, 1997, p. 139).



sexta-feira, 22 de julho de 2016


POLITICAS PÚBLICAS
Ajuizar a respeito das políticas públicas, em especial àquelas designadas de políticas sociais em uma sociedade capitalista, remete a necessidade de termos que compreender que essas políticas apresentam em sua constituição uma complexidade histórica, já que surgem em uma íntima relação com as indispensáveis históricas de cada realidade social em que insurgem. A história econômica, política e social de cada país desenham o momento em que as políticas socia...is passam a ser adotadas como estratégia de governabilidade. Assim, as políticas sociais adquirem a coloração específica das conjunturas históricas de cada país. Por isso mesmo, a forma como as políticas sociais foram implantadas e operacionalizadas no Brasil tem o seu desenho próprio. É por isso que as políticas públicas em nosso país já tiveram uma marca explicitamente repressiva.
O Estado atuava junto à sociedade como aquele que tinha que garantir a ordem e a paz social. A implicação desta conotação é de que as políticas públicas eram organizadas a partir de uma total desconsideração das questões sociais que assolavam a realidade nacional.
Por outro lado é o próprio processo histórico que faz com que o papel das políticas públicas mude, haja vista as inúmeras lutas sociais que colocaram, e ainda colocam em cheque as ações repressivas como estratégia para o enfrentamento da chamada questão social.
Com efeito, a questão social, constituída em torno do pauperismo e da miséria das massas, representou o fim de uma concepção idealista de que a sociedade, por si só ou, quando muito, acossada pela polícia, pudesse encontrar soluções para os problemas sociais. Constatada a falácia dessa concepção, impôs-se outra, apoiada na necessidade do sistema liberal-burguês de responder, por meio da regulação estatal efetiva e ampliada, os efeitos diruptivos da questão social (PEREIRA, 2002 p.31)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O problema não é meu pedagogicamente este vídeo veio de encontro com o comodismo de muitos que dizem "profissionais da educação" que mal conseguem desenvolver suas tarefas devido o individualismo ou seja cada um no seu quadrado. esquece que o sucesso como o fracasso estende a todos que se comprometeram a atuar neste campo da educacional. 

domingo, 18 de outubro de 2015

EDUCAÇÃO INCLUSIVA ESTAMOS CAPAZES PARA ESTA PRÁTICA?

A educação inclusiva e de qualidade produz não somente alunos cÁdora de progressos em todas as áreas necessárias de avanço; culturais por que a educação vai produzir uma cultura cada vez mais expansiva e vertiginosa, com uma rotatividade intelectual notória e empreendedora em todas as suas esferas de atuação na vida de um povo. EDUCAÇÃO INCLUSIVA ESTAMOS CAPAZES PARA ESTA PRÁTICA?
Hoje vivemos numa sociedade globalizada que necessita de uma educação capaz de quebrar todos os paradigmas e estar sempre ampliando os seus métodos pedagógicos para causar uma pedagogia que esteja sempre refletindo sobre novos rumos para a educação e formação de seus discentes.
Ao se pensar na pratica docente é olhar não só para a atuação deste intelectual, mas para o contexto de sua vida na academia e na sociedade, quais são as suas expectativas, anseios e participação nesta sociedade, como humano, pois não esta a parte de todas as realidades, mas sim, as estuda para causar mudanças que produzam um povo mais capacitado para as novas realidades.  
Incentivado seus docentes uma educação continuada, procurando causar nos seus profissionais da educação um olhar idealizador, buscando sempre novos horizontes e conquistando novos espaços como intelectual, uma formação interdisciplinar com uma delineação humanista, onde todas as crianças sejam elas deficientes ou não estejam de fato enquadradas em todos os projetos pedagógicas para que possamos viver num mundo mais justo e digno de se viver.
A atuação do gestor escolar permeia-se em pressupostos complexos na administração organizacional, neste sentido e, mediante a globalização que prioriza o novo perfil de profissional torna-se imprescindível que o gestor além de competência técnica seja um líder por excelência.
Tendo uma percepção de atuação que se adapta as intervenções do multiculturalismo no espaço escolar, utilizando este como um elemento pedagógico para a ampliação cultural e intelectual dos alunos, vê na diferenças e divergências sociais uma oportunidade de construção de uma educação sem fronteiras, com isto não exclui os que a sociedade isola por preconceitos, mas lhes inclui concedendo todas as condições para seu desenvolvimento cognitivo, lhes oferecendo uma inclusão social. 
 Concluo este artigo, declarando que todos tem o direito de realizar seus ideais, para isto a educação não pode ser direito de um grupo, mas de todos aqueles que vivem na sociedade, educar é aceitar a todos com suas diferenças e diversidades, assim agindo seremos uma escola democrática e inclusiva; onde educar é participar junto de todos, acreditando que unidos podemos construir uma educação para todos, que sai das propostas políticas para a realidade vivenciada pelo povo.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

ANÁLISE DO FILME O GLADIADOR


 O GLADIADOR

TÍTULO DO FILME: GLADIADOR (Gladiator, EUA, 2000)
DIREÇÃO: Ridley Scott
ELENCO: Russel Crowe, Joaquin Phoenix, Richard Harris, Connie Nielsen, Oliver Reed, Derek Jacobi, Ralph Moeller, Spencer Treat Clark; 154 min.
Gênero: ÉPICO.
Fiquei devidamente impactada ao assistir o filme gladiador, pois o seu contexto  foi em uma  época de crise fortemente presente durante o  governo de Marco Aurélio   até a queda do Império em 476.  Foi de fato um dos maiores e mais duradouro império da época.
Trata-se um filme cheio de suspense e emoções. São cenas fortes e brutais mostrando o lado sujo e escuro da raça humana em que a busca desenfreada pelo poder fala tão alto que é capaz de passar por cima de tudo e de todos sem dó e piedade, mesmo que custe o sangue do próximo, não importando se o próximo seja o próprio pai. O importante é chegar lá. Olho por olho e dente por dente. Este é o momento em que a justiça humana esta cega, muda e surda. Vence o mais forte mesmo que pra isso tenha que pisar em poças de sangue humano devido à guerra.
Inicialmente o personagem principal da trama é comandante  de uma frente do exercito romano Máximo foi surpreendido ao saber que Marco Aurélio  esta pretendendo lhe passar o comando do império devido a sua velhice e sua saúde completamente debilitada. 
 1º cena: Fiquei completamente sensibilizada não contive as lagrima ao ver o ódio nos olhos do filho do imperador Cômodo quando soube deste desejo do pai, simplesmente deixou que o seu coração fosse tomado pela inveja ciúmes e ganância, imediatamente promove a morte do próprio pai para ficar no poder antes de Máximo. Quantas pessoas hoje esta neste caminho, promovendo guerra, discórdia e ódio por causa do dinheiro, fama e poder, pai contra filho e filho contra pai. Os valores estão invertidos. Nem todos colocam o amor na posição que deve esta, deixa de lado. Porque vale quem tem quem não tem nada vale. Com isto não posso generalizar porque ainda existe muita gente boa e por causa destes, o mundo ainda existe. Pois o amor não pode morrer, ele tudo suporta. Mas infelizmente o ódio pode matar dependendo da sua força. O plano sarcástico e diabólico foi o suficiente para tomar o poder Não satisfeito manda matar Máximo sabendo disso, Máximo foge,
2º cena: Fiquei indignada e emocionada quando o Comando revoltado com a fuga de Máximo, manda seus soldados executar da forma mais cruel possível,  sua esposa e seu filho, torturando-os e os crucificando  na intenção de vingança que ele não conseguiu matar Máximo esta foi uma das mais cruéis vingança.
A Irmã de Cômado não satisfeita com as atrocidades do irmão fica ao lado de Máximo prestando apoio, mas Cômodo sabendo disso não pensa duas vezes resolveu executa-la.  E no decorrer do filme Máximo e cômodo se enfrentam na arena, ocorrendo assim a morte de ambos. Deixando o reinado de Roma para o seu sobrinho que depois de adulto reinará
Destaco aqui dois valores que vale a pena segui-los
1º  Lutar sempre mas,  por uma causa justa
2º Não deixar ser abalado pelas consequências
Independente da época, momento de crise inclusive esta que o nosso Pais está atravessando, e sofrimento, nada justifica a vingança, guerra gera guerra, ódio gera ódio, vingança gera vingança. Quando Máximo soube do assassinato de sua família, ficou revoltado, indignado e com isto o desejo de vingança tornou mais forte e consistente. A vingança passou a ser o seu objetivo principal, agora a sua vida esta direcionada em apenas um alvo vingar pela sua família que morreu de uma forma humilhante e dolorosa. Tendo ele fugido e muito ferido ele é capturado por uma tribo, e sendo vendido tornando escravo, submetendo a lutar com diversos soldados travando batalhas sangrentas chegando a lutar no coliseu, pois era a mais nova forma que os romanos tinham para seus divertimentos. Máximo sabendo que cômodo estava no poder do império, estava ele até então disposto a vingar o assassinato de sua família, mas para isso era preciso primeiramente triunfar para ganhar a confiança das pessoas que estavam a sua volta lutando por uma causa pessoal, mas de uma forma solidária levando muitos benefícios ao povo. Mas cômodo vendo que estava sendo traído pela sua irmã, que estava a favor de Máximo, resolveu executa-la, pessoalmente no coliseu perante o povo romano. Nem mesmo esta atitude de Cômodo intimidou Máximo, fez o desistir de seu plano. Continuou firme em seu alvo. Mas no decorrer do filme Máximo e cômodo se enfrentam na arena, ocorrendo assim a morte de ambos. Deixando o reinado de Roma para o seu sobrinho que depois de adulto reinará.
·         Extraímos aqui duas lições:  
Coragem e determinação são dois fatores imprescindíveis para alcançar a vitória
Quando Máximo soube desta tragédia, ficou revoltado, indignado e com isto o desejo de vingança tornou mais forte e consistente. A vingança passou a ser o seu ideal principal, agora a sua vida esta direcionada em apenas um alvo vingar pela sua família que morreu de uma forma humilhante e dolorosa. Tendo ele fugido e muito ferido ele é capturado por uma tribo, e sendo vendido tornando escravo, submetendo a lutar com diversos soldados travando batalhas sangrentas chegando a lutar no coliseu, pois era a mais nova forma que os romanos tinham para seus divertimentos. Máximo sabendo que cômodo estava no poder do império, estava ele até então disposto a vingar o assassinato de sua família, mas para isso era preciso primeiramente triunfar para ganhar a confiança das pessoas que estavam a sua volta lutando por uma causa pessoal, mas de uma forma solidária levando muitos benefícios ao povo. Sabemos que tudo na vida tem um preço a ser pago, mas vale a pena lutar pelos nossos sonhos, acredito que não somente eu, aluna do curso de pedagogia, mas todos que optaram por este caminho, passam e passaram por grandes desafios, as vezes por questões familiares, financeiro, tempo, enfim, uma serie de “motivos” acontecem no intuito de fazer desistir, mas quando temos uma visão não apenas para baixo ou para os lados, mas para cima e para frente encontramos força, ao descobrirmos a importância de passamos por todas as experiências mas consequentemente, virá o triunfo,  a vitória, é realmente gratificante.

2.      Com um  olhar cinematográfico pude ampliar e enriquecer o meu olhar sobre a educação e sobre o processo escolar. Com base no filme assistido, ressalto e explico um aspecto que me levou a um olhar mais detalhado sobre a Educação ou sobre a sala de aula
Este filme mostrou-me que o império romano não era somente uma maquina de guerra, com interesses de dominação, mas sim uma ideia, uma luz no meio das trevas que assim mostra uma grande transparência na época. Momento histórico se passa num período de decadência de valores, onde a corrupção não estava infiltrada no próprio Senado, e já na maioria dos governadores de Roma, já o imperador Marcus Aurélio convivia com esta realidade, mas não compactuava, por isso buscava alguém que não estivesse contaminado com o ambiente político.
Através de um olhar investigativo observei que a escola era simplesmente uma maquina onde gerava conhecimentos, mas de forma monopolizada, em que os alunos não tinham nenhuma motivação para mostrar a eles mesmos e aos outros o seu potencial, ou seja, que eram capazes para crescer em conhecimento, simplesmente ingeria aquilo que lhe era passado sem ao menos questionar. Portanto de certa forma continuavam sem enxergar uma luz no final do túnio, pois não tinham nenhuma perspectiva futura, aprender a ler e escrever já era o suficiente para alcançar o seu objetivo. Que eram tão limitados. Isto mudou! Os sonhos cresceram devido às oportunidades ortogadas para os professores crescerem através da aprendizagem continuada, e isto serviu também para os alunos. Aonde  eles vão para a sala de aula com mais entusiasmo sabendo que ao sair dali estará levando consigo mais  conhecimentos e crescimento. Sabemos que ainda não estamos com a educação ideal, Infelizmente nas bancadas educacionais ainda encontramos “professores ou educadores” correndo em busca de seus próprios interesses, sem visar o interesse do alunado. Mas, podemos contar com aqueles que busca passar uma educação de qualidade e isto é que   faz a diferença.

NOTA

Lançado em 5 de maio de 2000, Gladiator foi um enorme sucesso de bilheteria, recebendo críticas geralmente favoráveis. O filme foi indicado a vários prêmios, vencendo cinco Oscars incluindo o de Melhor Filme.



segunda-feira, 5 de outubro de 2015


Muitas de nossas crianças especiais ainda estão fora da escola, vivem no anonimato, por falta de oportunidades. Mas, ainda podemos contar com aqueles que disponibilizam de levar um pouco de luz, para estas crianças, fazem qualquer espaço virar escola inclusiva.  O filme: O milagre de Annie Sullivan, A história mostra nitidamente o valor de uma criança especial,a dedicação de Annie, domesticar e alfabetizar uma criança onde não havia esperança de mudança. Era apenas uma prisioneira de um mundo onde a escuridão e o silêncio dominavam todo o seu ser, onde o significante inexistia enquanto tal, onde a precariedade das simbolizações comprometia radicalmente a sua condição de sujeito.
O caminho que Annie tomou para conseguir fazer a menina relacionar uma palavra soletrada em sua mão, através do tato, com o objeto em si. Esta foi uma excelente ideia. Mesmo sabendo que não seria fácil, pois gigantes obstáculos encontrariam pelo caminho, mas não desistiu! Mesmo sem apoio de alguém que pudesse auxiliá-la, permaneceu firme em seu propósito. Annie dedicou e persistiu na luta por fazer Helen abrir os olhos da alma para poder enxergar a vida com mais clareza e poder entendê-la.
Helen consegue finalmente compreender que aqueles movimentos em sua mão, que soletram W-A-T-E-R (água) era aquele líquido que ela tão bem conhecia, Ali estava à chave para solucionar o problema. Finalmente Helen teve a grande descoberta: que todas as coisas têm o nome e significado. A vida para Hellen começou a ter sentido.  Anne Sullivan não tinha nada que demonstrasse ser capaz de provocar tamanha mudança na vida de alguém como aconteceu com Helen.
Olhando para a sua história uma deficiente visual grave, que desde muito cedo passou por provações terríveis. Mas foi altamente preparada pela vida para suportar qualquer desafio. Trazia consigo apenas experiência de uma vida sofrida, e determinação para vencer os obstáculos que viessem à frente para impedir que os seus objetivos que eram desafiadores fossem alcançados.
O seu desejo era alfabetizar Hellen, uma garota cega e surda, mas como? Não tinha uma sala de aula preparada com todos os equipamentos possíveis, não tinha uma auxiliar. Estava simplesmente sozinha. Mas, por ser uma pessoa determinada venceu tudo e todos para atingir os seus objetivos. O resultado desse trabalho, que desafiou todos os conceitos e preconceitos da época, é que Helen não apenas aprende a “falar”, mas, a partir daí significa e subjetiva toda sua vida, tornando-se uma escritora.  A leitura é algo fantástico! Hellen mesmo sem enxergar, sem ouvir e sem falar. Enxergou a luz através da leitura. E começou de fato a viver.
Infelizmente, muitas de nossas escolas não assumem o seu verdadeiro papel de escola inclusiva, a criança apenas passa por lá, não fica. Muitas mães saem de porta em porta em busca de uma escola que venha corresponder com as necessidades de seu filho. Quando encontra, já fica na expectativa e tensão acerca das futuras reuniões, e caderninhos de recados, onde reclamações e reclamações partem de gestores, profissionais e professores despreparados para tal função.
Tocar o coração das pessoas é algo fantástico, principalmente no que refere a uma criança, especialmente uma criança especial, que precisa de carinho, amor, afeto, compreensão, dedicação e respeito.  Não é difícil, às vezes basta um sorriso, um aperto de mão, um oi, ou quem sabe uma atenção maior para que ela possa entender que tem um valor, que é importante para a sociedade, escola e principalmente a família.  Ser especial é ser diferente, mas, porem é esta diferença que trás brilho e riqueza ao mundo e a vida.
Hoje se fala da possibilidade de inclusão, porém com maior número de pessoas defendendo a separação em salas especiais - ensinos contra turno alternativos ou escolas especiais. É fundamental pensar e refletir na afirmação de Einstein: “É mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito”.
Há escolas que mantém apenas a primeira fase do Ensino fundamental e outras que já iniciam apenas na segunda fase (hoje sexto ano ao nono ano) e isto indica que passados 39 anos após a LDB a sociedade ainda não assimilou o Ensino Fundamental como um curso integrado de 9 anos. Muita coisa mudou, não há mais “Vestibulinho” para passar da primeira fase para a segunda, no entanto quase tudo continua na mesma: professores com ensino médio para a primeira fase, ensino superior para a segunda – professores polivalentes para a primeira e especializada (matemática – português etc...) para a segunda.
Escolas que não aceitam a aceleração de superdotados em nome de uma “possível imaturidade”, e outras políticas pedagógicas que ainda são matérias de controvérsias e lutas de educadores, alunos e familiares.

INCLUSÃO, SEM BARREIRAS, SEM FRONTEIRAS, SEM LIMITES, INCLUSÃO COM PONTES FIRMES, SEM CAIR NO RISCO DO PRECONCEITO. 

sábado, 26 de setembro de 2015

criança, jogos e as brincadeiras.


12 de outubro tá chegando, e o que vem em nossa mente: criança, brinquedo e brincadeiras.

Imaginamos por um segundo apenas, seria insuportável imaginar mais que isto; uma criança sem brinquedo seria um carro sem combustível, ou um avião sem as asas, a criança deixaria de ser criança, seria um adulto em miniatura e o pior frustrado e sem perspectiva futura. A criança quando entra de férias ou feriado, e ficam trancadas em casa, são quase que insuportáveis, a reação delas são de revolta, choro, grito e brigas com os irmãos. Esta reação não vem de crianças mal educadas, mas vem de crianças que querem simplesmente serem o que são, crianças.
 Muitas vezes elas tornam vitimas da fúria dos seus próprios pais por não entenderem, que a solução não é a disciplina, a surra ou o moderno cantinho do pensamento, mas o que eles precisam é de terem seus direitos respeitados, que é brincar, é ter o seu espaço, não apenas o espaço da sala, do quarto, corredores da casa, ou a pequena área de serviço, mas um espaço que seja amplo e arejado que possa brincar com liberdade, correr, pular, rodar, dar pirueta, jogar bola, bolinha de gude, soltar papagaio, e outros... 
Conheço um pai que tem quatro filhos  pequenos, mas não tem paciência, fica irritado quando houve barulho de crianças, quando chega do trabalho fica triste ao vê-los brincando e fazendo barulho, melhor seria se as crianças se comportasse como adulto, de preferencia lendo um livro, se não souber ler, desenhar, dormindo ou qualquer coisa que ficassem de boca fechada, “criança educada não fala” 
Conversando com esta pessoa percebi que ele não teve infância, a mãe morreu muito cedo, o pai casou-se com outra e ele, ficou praticamente sozinho, sem afeto, sem brinquedo e sem amigos, então pensei comigo, é possível, alguém dar o que nunca teve? Amor, carinho afeto, brincadeiras, cheguei a seguinte conclusão, é possível sim, basta querer, eu posso desejar e oferecer aos meus filhos, parentes, amigos, ou apenas conhecidos, exatamente o que eu nunca tive, se não fosse assim seria impossível uma lavadeira, gari, catador de papel doméstica, jamais conseguiria formar um filho, como vemos ano após anos acontecendo, o amor não recebido dos pais não justifica não ter para dar aos próprios  filhos. O amor nasce e cresce no coração, mas não é hereditário. Acredito que estas crianças futuramente vai dar aos seus filhos o que não teve, o direito de ser criança; compreensão, amor, carinho  e respeito. Digo isto baseado na história de um amigo, ele disse pra me, faço com os meus filhos exatamente o que eu queria que o meu pai fizesse comigo na infância, ele me dava os brinquedos e oportunidade pra brincar, mas nunca abaixava pra brincar comigo era sério, na dele. Eu jogo bola com os meus filhos, rolo no chão, jogo cartas, brinco de esconder, este é meu melhor momento de lazer, quando estou brincando com eles. Eles são o que eu tenho de melhor.
Investir na criança é oferecer a ela uma educação solida baseado naquilo que ela é, pois quando falamos de criança lembramo-nos de brinquedo e brincadeira.  

Investir na criança, não é esperar o resultado em longo prazo, mas, resultado mediato. Hoje os jogos e as brincadeiras tem o objetivo de formar cidadão de bem, para viver uma vida digna.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A ARTE DE SER PROFESSOR

Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

http://www.bilibio.com.br/mensagem/377/Ser+professor+e.html


A ARTE DE SER PROFESSOR

Na sociedade atual, é muito comum pais e mães trabalharem fora o dia todo; as famílias serem pequenas e as creches e pré-escolas serem os principais locais de convivência da criança com outras crianças e adultos.

      Nessas circunstâncias, o papel do professor é drasticamente ampliado. Ele tem a  maior possibilidade de promover a criança com os estímulos necessários ao seu desenvolvimento.

      Creio que a escola é o lugar, onde a intervenção pedagógica internacional desencadeia o processo ensino-aprendizagem, por que o professor tem o papel explícito de interferir no processo, diferentemente de situações informais nas quais a criança aprende por imersão em um ambiente cultural.

      Portanto, nós educadores temos pois como dever orientar o aprendizado no sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, com a realidade.

      Percebo que o fracasso na aprendizagem, muitas vezes, também se encontra no próprio educandário. Pois a escola não é atrativa, observando o modelo atual de ensino, ela remonta aos mesmos moldes das gerações passadas.

      Este modelo, em muitos casos, não é justo por que ele agrega diferente da escola com dificuldade (pelo menos tenta). A escola do pobre, muitas vezes, empurra e faz de conta que está tudo bem, apenas com interesse nas classificações e nos dados, pouco se importando se estão formando analfabetos funcionais ou coisas parecidas.

      Acredito que a escola deve estimular, fomentar, agregar, pois vários fatores contribuem para que a criança tenha dificuldade de aprendizagem.

      E para que a aprendizagem tenha uma boa qualidade não precisa está somente ligada as cópias nos cadernos e ao excesso de lições de casa, é  necessário quebrar a resistência destes alunos que estão retornando, fazendo com que a escala se tome um espaço de confiança.

      Precisamos ter sensibilidade para trabalhar com este público, visto que trazem historio de fracassos na escola, seja pelo sistema ou por outras “contingências”.

      A boa notícia é que eu acredito, que é possível mudar esse quadro, pois é essencial que o professor conheça seus alunos e os respeitem. Os acordos incluem regras, direitos e limites que valem para todos, inclusive para nós educadores, É importante também que dê vez aos estudantes, ou seja, abra espaço para que eles expressem suas idéias e que estas sejam ouvidas, pela classe ou pela escola.

      A palavra de educador pode salvar mas pode também destruir. Pode surgir caminhos, abrir sendas e substituir o pragmatismo de uma vida que poderia constituir. Palavras de mestre são palavras de vida.


Acredito portanto que   a arte de que ser professor é mostrar que ensinar é muito mais que uma missão ou um sacerdócio. É, acima de tudo, um grande prazer.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

LEITURA E ESCRITA



Leitura e escrita são práticas fundamentais para o aprendizado, a escrita por se só não teria avanço sem a leitura, o processo de letramento depende da leitura. Pois é ela que trás o crescimento, e o desejo de continuar nesta viagem sem fim, pois quanto mais ler, mais desejo de mergulhar na dimensão do aprendizado. A leitura trás o estimulo para a escrita. Pois à medida que a criança vai aprendendo a ler nasce a necessidade de aprender a escrever.  A partir de então vêm novas conquistas, realização de novos sonhos. A leitura trás grandes descobertas, principalmente conquistas pelos direitos. A criança, o jovem, e adulto que não sabe ler nem escrever, são escravos da ignorância. Sem nenhuma perspectiva de vida, e liberdade de irem busca  algo que faz tornar-se um cidadão valorizado e respeitado pela sociedade em que vive. A leitura e escrita deixam o homem mais valorizado. Mais forte, sábio para fazer as suas escolhas. O homem que lê, escreve, e naturalmente aprende a falar corretamente, pois, encontram argumentos para expor seus pensamentos, suas idéias e colocá-las em prática com maior dinamismo e determinação. Quando lemos um bom livro, e fazermos uma reflexão, conseguimos despertar algo dentro de nós que antes estava adormecido. Ou seja, uma boa leitura nos faz despertar para a vida. Machado de Assis foi feliz em colocar o seu encanto pela leitura e escrita (2001 p 174).
Leitura e escrita podem dizer, que são os pais da educação, o letramento é o berço.  Pois é de fato um dos legados do homem para toda vida.