quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A concepção de infância

 

Apenas imagine a imagem



Querido leitor(ra)  imagine  a sua  esquerda duas crianças sentadas, ambas estão tristes observando o tempo passar, super quietas, enquanto a imagem a direita uma criança esta jogando bola, com muita liberdade e alegria.
Esta primeira imagem vista por você, demonstra a realidade das crianças que vivem praticamente presas, sem nenhum direito ou privilegio de ser criança. Nada pode, tudo é proibido, se brincar de bola poderá sujar-se, ou até mesmo cair e se machucar, vivendo em uma redonda, proteção exagerada, medo de tudo e de todos por causa dos limites que lhe são impostos. Crianças assim não vivem a sua infância, quando cresce, não tem recordações, que valesse a pena lembrar-se, apenas marcas de uma infância que não viveu tornando assim um adulto seco, e até mesmo vazio por causa da alegria e dos prazeres que deixou de viver quando criança.
Enquanto a segunda imagem imaginada  por você,  mostra uma realidade diferente, a criança vive o seu momento mágico, aproveitando com muita garra e determinação os prazeres que a vida lhe proporciona, não se importando se irá cair ou se sujar, o importante mesmo é brincar até cansar.
A criança precisa de limites, pois isto faz parte da formação do seu caráter, limites estes que não venha contrapor o seu direito de ser criança, pois criança para crescer saudável e feliz é necessário viver este momento tão especial e passageiro, refiro o direito de ter o seu espaço; de brincar, se soltar, gritar, pular, correr, direito de se se sentir livre, criança não pode vestir-se como adulto, sentar-se como adulto e ficar quieta e calada por muito tempo. Criança não pode ser presa na gaiola como um passarinho, nem mesmo repetir palavras como um papagaio, falar apenas aquilo que lhe foi passado. Criança tem alma, tem sentimento, precisa ser amada e respeitada. Criança precisa viver, um dia de cada vez, para que no futuro venha dizer valeu a pena a minha infância. Faço das palavras da Professora Fernanda as minhas: criança é criança

Nenhum comentário:

Postar um comentário