sábado, 26 de setembro de 2015

criança, jogos e as brincadeiras.


12 de outubro tá chegando, e o que vem em nossa mente: criança, brinquedo e brincadeiras.

Imaginamos por um segundo apenas, seria insuportável imaginar mais que isto; uma criança sem brinquedo seria um carro sem combustível, ou um avião sem as asas, a criança deixaria de ser criança, seria um adulto em miniatura e o pior frustrado e sem perspectiva futura. A criança quando entra de férias ou feriado, e ficam trancadas em casa, são quase que insuportáveis, a reação delas são de revolta, choro, grito e brigas com os irmãos. Esta reação não vem de crianças mal educadas, mas vem de crianças que querem simplesmente serem o que são, crianças.
 Muitas vezes elas tornam vitimas da fúria dos seus próprios pais por não entenderem, que a solução não é a disciplina, a surra ou o moderno cantinho do pensamento, mas o que eles precisam é de terem seus direitos respeitados, que é brincar, é ter o seu espaço, não apenas o espaço da sala, do quarto, corredores da casa, ou a pequena área de serviço, mas um espaço que seja amplo e arejado que possa brincar com liberdade, correr, pular, rodar, dar pirueta, jogar bola, bolinha de gude, soltar papagaio, e outros... 
Conheço um pai que tem quatro filhos  pequenos, mas não tem paciência, fica irritado quando houve barulho de crianças, quando chega do trabalho fica triste ao vê-los brincando e fazendo barulho, melhor seria se as crianças se comportasse como adulto, de preferencia lendo um livro, se não souber ler, desenhar, dormindo ou qualquer coisa que ficassem de boca fechada, “criança educada não fala” 
Conversando com esta pessoa percebi que ele não teve infância, a mãe morreu muito cedo, o pai casou-se com outra e ele, ficou praticamente sozinho, sem afeto, sem brinquedo e sem amigos, então pensei comigo, é possível, alguém dar o que nunca teve? Amor, carinho afeto, brincadeiras, cheguei a seguinte conclusão, é possível sim, basta querer, eu posso desejar e oferecer aos meus filhos, parentes, amigos, ou apenas conhecidos, exatamente o que eu nunca tive, se não fosse assim seria impossível uma lavadeira, gari, catador de papel doméstica, jamais conseguiria formar um filho, como vemos ano após anos acontecendo, o amor não recebido dos pais não justifica não ter para dar aos próprios  filhos. O amor nasce e cresce no coração, mas não é hereditário. Acredito que estas crianças futuramente vai dar aos seus filhos o que não teve, o direito de ser criança; compreensão, amor, carinho  e respeito. Digo isto baseado na história de um amigo, ele disse pra me, faço com os meus filhos exatamente o que eu queria que o meu pai fizesse comigo na infância, ele me dava os brinquedos e oportunidade pra brincar, mas nunca abaixava pra brincar comigo era sério, na dele. Eu jogo bola com os meus filhos, rolo no chão, jogo cartas, brinco de esconder, este é meu melhor momento de lazer, quando estou brincando com eles. Eles são o que eu tenho de melhor.
Investir na criança é oferecer a ela uma educação solida baseado naquilo que ela é, pois quando falamos de criança lembramo-nos de brinquedo e brincadeira.  

Investir na criança, não é esperar o resultado em longo prazo, mas, resultado mediato. Hoje os jogos e as brincadeiras tem o objetivo de formar cidadão de bem, para viver uma vida digna.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A ARTE DE SER PROFESSOR

Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

http://www.bilibio.com.br/mensagem/377/Ser+professor+e.html


A ARTE DE SER PROFESSOR

Na sociedade atual, é muito comum pais e mães trabalharem fora o dia todo; as famílias serem pequenas e as creches e pré-escolas serem os principais locais de convivência da criança com outras crianças e adultos.

      Nessas circunstâncias, o papel do professor é drasticamente ampliado. Ele tem a  maior possibilidade de promover a criança com os estímulos necessários ao seu desenvolvimento.

      Creio que a escola é o lugar, onde a intervenção pedagógica internacional desencadeia o processo ensino-aprendizagem, por que o professor tem o papel explícito de interferir no processo, diferentemente de situações informais nas quais a criança aprende por imersão em um ambiente cultural.

      Portanto, nós educadores temos pois como dever orientar o aprendizado no sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, com a realidade.

      Percebo que o fracasso na aprendizagem, muitas vezes, também se encontra no próprio educandário. Pois a escola não é atrativa, observando o modelo atual de ensino, ela remonta aos mesmos moldes das gerações passadas.

      Este modelo, em muitos casos, não é justo por que ele agrega diferente da escola com dificuldade (pelo menos tenta). A escola do pobre, muitas vezes, empurra e faz de conta que está tudo bem, apenas com interesse nas classificações e nos dados, pouco se importando se estão formando analfabetos funcionais ou coisas parecidas.

      Acredito que a escola deve estimular, fomentar, agregar, pois vários fatores contribuem para que a criança tenha dificuldade de aprendizagem.

      E para que a aprendizagem tenha uma boa qualidade não precisa está somente ligada as cópias nos cadernos e ao excesso de lições de casa, é  necessário quebrar a resistência destes alunos que estão retornando, fazendo com que a escala se tome um espaço de confiança.

      Precisamos ter sensibilidade para trabalhar com este público, visto que trazem historio de fracassos na escola, seja pelo sistema ou por outras “contingências”.

      A boa notícia é que eu acredito, que é possível mudar esse quadro, pois é essencial que o professor conheça seus alunos e os respeitem. Os acordos incluem regras, direitos e limites que valem para todos, inclusive para nós educadores, É importante também que dê vez aos estudantes, ou seja, abra espaço para que eles expressem suas idéias e que estas sejam ouvidas, pela classe ou pela escola.

      A palavra de educador pode salvar mas pode também destruir. Pode surgir caminhos, abrir sendas e substituir o pragmatismo de uma vida que poderia constituir. Palavras de mestre são palavras de vida.


Acredito portanto que   a arte de que ser professor é mostrar que ensinar é muito mais que uma missão ou um sacerdócio. É, acima de tudo, um grande prazer.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

LEITURA E ESCRITA



Leitura e escrita são práticas fundamentais para o aprendizado, a escrita por se só não teria avanço sem a leitura, o processo de letramento depende da leitura. Pois é ela que trás o crescimento, e o desejo de continuar nesta viagem sem fim, pois quanto mais ler, mais desejo de mergulhar na dimensão do aprendizado. A leitura trás o estimulo para a escrita. Pois à medida que a criança vai aprendendo a ler nasce a necessidade de aprender a escrever.  A partir de então vêm novas conquistas, realização de novos sonhos. A leitura trás grandes descobertas, principalmente conquistas pelos direitos. A criança, o jovem, e adulto que não sabe ler nem escrever, são escravos da ignorância. Sem nenhuma perspectiva de vida, e liberdade de irem busca  algo que faz tornar-se um cidadão valorizado e respeitado pela sociedade em que vive. A leitura e escrita deixam o homem mais valorizado. Mais forte, sábio para fazer as suas escolhas. O homem que lê, escreve, e naturalmente aprende a falar corretamente, pois, encontram argumentos para expor seus pensamentos, suas idéias e colocá-las em prática com maior dinamismo e determinação. Quando lemos um bom livro, e fazermos uma reflexão, conseguimos despertar algo dentro de nós que antes estava adormecido. Ou seja, uma boa leitura nos faz despertar para a vida. Machado de Assis foi feliz em colocar o seu encanto pela leitura e escrita (2001 p 174).
Leitura e escrita podem dizer, que são os pais da educação, o letramento é o berço.  Pois é de fato um dos legados do homem para toda vida.



terça-feira, 15 de setembro de 2015

BRINCADEIRAS QUE GERAM DESENVOLVIMENTO



As brincadeiras são fontes inesgotáveis e riquíssimas para o desenvolvimento cognitivo social, e afetivo da criança. Aos olhos humanos as brincadeiras parece algo simples e normal, coisa de criança! Atualmente a educação esta olhando a brincadeira como algo importante e dando o mesmo valor que a criança sempre deu desde que o mundo é mundo, surgindo à priorização do lúdico, as escolas improvisando brinquedotécas.  Outrora a criança brincava, mas não tinha apoio e nem mesmo oportunidade de desenvolver-se a partir das brincadeiras não por elas, mas pela visão arcaica que vinham dos adultos, ou seja, brincadeira não passa de brincadeira. Hoje cada brinquedo e brincadeira têm o seu significado, por trás de cada ação da criança trás uma serie de explicação e esclarecimento. Cada criança tem sua história e seu mundo diferente, mas todas tem algo em comum gostam de brincar, não foi Piaget, Vygotsky, nem mesmo Wallon que descobriu a brincadeira e trouxe para as crianças, mas é algo inato, a criança nasce com este instinto, que naturalmente vai desenvolvendo-se dia após dia a partir do seu nascimento. O desejo de brincar, de descobrir algo novo em suas próprias brincadeiras vai surgindo e crescendo diariamente. Quando não brinca por falta de oportunidade, ou etc... Ela certamente esta presa, sem nenhum espaço para desenvolver-se então as sequelas aparecem claramente de uma criança desanimada, angustiada, triste, cabisbaixa, abatida, tímida, antissocial, enfim uma criança fechada pra vida. E aberta a uma enfermidade às vezes sem cura. As brincadeiras proporcionam a criança liberdade, alegria, vontade e prazer de estudar, força para correr, pular, gritar, sorrir, interagir e amar. Estas são as caraterísticas de uma criança feliz que tem toda probabilidade de vencer os desafios que a vida os oferecem. Disposição para correr atrás de seus objetivos. O lúdico é uma forma de aprendizagem para estimular a vida social e a atividade construtiva do educando. O jogo e a brincadeira são uma situação de aprendizagem regras e a imaginação favorece a criança comportamentos além dos habituais, dá a criança a possibilidade de vencer ou perder, mas, o real objetivo é saber competir com dignidade e aprender que nem sempre é só vitórias, as derrotas também têm sua importância, com elas aprendemos a levantar prosseguir em frente na certeza de que nada está perdido. A relação do lúdico com o desenvolvimento e a aprendizagem.
                                     No Jogo simbólico esta assimilação toma a de um uso particular da função
                                             Semiótica (simbólica), a saber, a criação de símbolos livres no sentido de
                                             Expressar tudo que, na experiência da vida infantil, não pode ser form As brincadeiras são fontes inesgotáveis e riquíssimas para o desenvolvimento cognitivo social, e afetivo da criança. Aos olhos humanos as brincadeiras parece algo simples e normal, coisa de criança! Atualmente a educação esta olhando a brincadeira como algo importante e dando o mesmo valor que a criança sempre deu desde que o mundo é mundo, surgindo à priorização do lúdico, as escolas improvisando brinquedotécas.  Outrora a criança brincava, mas não tinha apoio e nem mesmo oportunidade de desenvolver-se a partir das brincadeiras não por elas, mas pela visão arcaica que vinham dos adultos, ou seja, brincadeira não passa de brincadeira. Hoje cada brinquedo e brincadeira têm o seu significado, por trás de cada ação da criança trás uma serie de explicação e esclarecimento. Cada criança tem sua história e seu mundo diferente, mas todas tem algo em comum gostam de brincar, não foi Piaget, Vygotsky, nem mesmo Wallon que descobriu a brincadeira e trouxe para as crianças, mas é algo inato, a criança nasce com este instinto, que naturalmente vai desenvolvendo-se dia após dia a partir do seu nascimento. O desejo de brincar, de descobrir algo novo em suas próprias brincadeiras vai surgindo e crescendo diariamente. Quando não brinca por falta de oportunidade, ou etc... Ela certamente esta presa, sem nenhum espaço para desenvolver-se então as sequelas aparecem claramente de uma criança desanimada, angustiada, triste, cabisbaixa, abatida, tímida, antissocial, enfim uma criança fechada pra vida. E aberta a uma enfermidade às vezes sem cura. As brincadeiras proporcionam a criança liberdade, alegria, vontade e prazer de estudar, força para correr, pular, gritar, sorrir, interagir e amar. Estas são as caraterísticas de uma criança feliz que tem toda probabilidade de vencer os desafios que a vida os oferecem. Disposição para correr atrás de seus objetivos. O lúdico é uma forma de aprendizagem para estimular a vida social e a atividade construtiva do educando. O jogo e a brincadeira são uma situação de aprendizagem regras e a imaginação favorece a criança comportamentos além dos habituais, dá a criança a possibilidade de vencer ou perder, mas, o real objetivo é saber competir com dignidade e aprender que nem sempre é só vitórias, as derrotas também têm sua importância, com elas aprendemos a levantar prosseguir em frente na certeza de que nada está perdido. A relação do lúdico com o desenvolvimento e a aprendizagem. ulado.
                                             E assimilado por meio da linguagem apenas.
                                          (Piaget e Inhelder, 1969, p.61).
O jogo é construtivo, conduzindo a criança ao desenvolvimento cognitivo, onde a sua manifestação não fica limitada ao que lhe transmite o jogo, mas ao que pode vir a processar no âmbito do desenvolvimento através visualizações e descobertas por Ela conquistadas no momento da diversão. Desse modo, deve-se então respeitar o interesse do aluno e trabalhar a partir da sua espontaneidade, formulando os desafios necessários à sua capacidade e acompanhando seu processo de construção do conhecimento. Para esse autor, também é a representação em atos, através do jogo simbólico, a primeira possibilidade de pensamento propriamente dito, marcando a passagem de uma inteligência sensório – motora, para uma inteligência representativa pré – operatória.
 Outra importante contribuição nesta temática foi a de Maria Montessori que desenvolveu um método e debruça-se sobre uma proposta educacional onde o aluno é o sujeito de sua própria educação proporcionando-lhes a possibilidade de vivenciar os valores que se propõe atingir ao longo da ação educativa que exercem, bem como, propiciar a liberdade de movimentos e autodisciplina e a autodeterminação. Nele o educando é educador de si mesmo, tendo a possibilidade de escolher seu trabalho, de se mover por conta própria, de se tornar responsável pelo seu progresso e crescimento.

                                         “Pelo método, o educando caminha para a independência”.
                                             “E liberdade, numa atividade autodirigida”.
                                                      ( Mafra, 1986, 22).
O método Montessori não foi inventado, foi construído na vida diária da criança, criando estratégias e propostas que aguçam os pequenos a abrir, fechar, encaixar, abotoar, tatear, calcular, contar e uma infinidade de outros atrativos que provocam o raciocínio e auxiliam todo tipo de aprendizado do sistema decimal à estrutura da linguagem. O material dourado é um exemplo dos materiais criados por Maria Montessori que ainda hoje é largamente usado nas escolas públicas e particulares do Brasil e do mundo todo. As contribuições dessa médica, pedagoga, antropóloga e psicóloga para a área educacional, são ainda hoje universais como se percebem na utilização da disposição circular dos alunos, os jogos pedagógicos sempre disponíveis, os cubos lógicos de madeira para o ensino de matemática, como também na utilização do preceito da criança ser o condutor do próprio aprendizado; o educador ser um mediador do conhecimento e ainda, a educação voltada para o desenvolvimento de seres humanos autoconfiantes e independentes que visam tanto o bem individual quanto o bem coletivo. A importância do brincar tem sido evidenciada também em pesquisas recentes que levam a supor que o brincar pode aumentar certos tipos de aprendizagens, em particular, aqueles que requerem processos cognitivos mais elaborados Através da imaginação e da exploração, as crianças desenvolvem suas próprias teorias do mundo, que permitem a negociação entre o mundo real e o imaginado por elas. Assim, dando tempo para brincar, um ambiente para explorar e materiais que favoreçam as brincadeiras, os adultos estarão promovendo a aprendizagem das crianças. As brincadeiras proporcionam o aprender fazendo e brincando, possibilita à criança apreender novos conceitos, adquirir informações e até mesmo superar dificuldades que venham a encontrar em suas tentativas de aprendizagem. A sociedade em si reconhece o brincar como parte da infância. Essa nobre atividade é destacada como vimos nas várias concepções teóricas, onde cada um à sua maneira mostra a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil como também para a aquisição de conhecimentos. Diante da relevância do brincar para o desenvolvimento da criança viu-se a partir da década de 60 surgirem as brinquedotecas na Europa e no Brasil em 1980, estimulando instituições a destinarem atenção ao ato de brincar. Dentro de uma perspectiva comunitária podemos destacar a ação da Pastoral da Criança, que norteada pelo seu principal objetivo que é o de mobilizar a família e toda a comunidade para que, num contexto de fé, desenvolvam ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida das crianças, desenvolve o projeto “Brinquedos e Brincadeiras” que prioriza o estímulo de brincar nas comunidades, tendo como principal objetivo:

                                        “Estimular nas nossas comunidades o brincar como
                                         Elemento indispensável ao pleno desenvolvimento
                                        Das crianças”.
                                            (SANTOS, 1997, p.10).
Tal projeto propõe assim a implantação de brinquedotecas comunitárias. A brinquedoteca da Pastoral da Criança se difere das demais por não possuir locais e muito menos recursos para a reunião de um acervo de brinquedos, criando assim características próprias como: A) O resgate da cultura local, através do estímulo às danças jogos, músicas e outras atividades lúdicas de cada comunidade; B) O incentivo de brincar junto, em que as famílias, compreendendo a importância das atividades lúdicas, delas participem; C) O estímulo a atividades realizadas em contato com a natureza; D) A realização de oficinas de brinquedos, onde os adultos e adolescentes constroem, com material de baixo custo coletado pela própria comunidade, brinquedos que possam ser doados, emprestados ou trocados para as crianças menores; E) A troca de brinquedos, quando as crianças e as famílias emprestam seus brinquedos industrializados ou construídos artesanalmente, para que todos tenham oportunidade de vivenciar brincadeiras diferentes. Destaca-se aqui este projeto por ter sido a partir de experiências como voluntária do mesmo, que surgiu o interesse pela pesquisa em questão.


domingo, 13 de setembro de 2015

Ambientes de Aprendizagem

Ambientes de Aprendizagem

Qual a diferença básica entre a aprendizagem da criança na família e na escola?

            Sabemos que, o processo de aprendizagem pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Por isso, a situação de aprendizagem envolve a compreensão do contexto em que a criança está inserida, como as pessoas que estão relacionando, as condições de espaço físico e os objetos que estão nesse espaço, alem do modo de vida, idéias e os valores das pessoas. Nas situações que ocorrem a aprendizagem, são desenvolvidas formas de aprender que influenciarão a aprendizagem futura, influenciando-a até a vida futura.      
Quando observamos a aprendizagem da criança, percebemos que a família tem um papel fundamental nesse processo, pois é onde acontecem os primeiros contatos do bebê com o mundo externo, com as sensações, as emoções e a linguagem. A linguagem é uma das aprendizagens infantis que está basicamente relacionado ao ambiente familiar, pois é construído durante o seu desenvolvimento desde o início de sua vida. E durante os seus primeiros anos de vida, a criança aprende habilidades que serão importantes por toda a vida, tais como, andar, comer, comunicar-se, desenvolver seus sentimentos, dentre outras habilidades. Por isso, a aprendizagem na família deve ser verdadeira e ocorrer de forma prazerosa para todos, havendo interação, na qual exista comunicação de sentimentos e idéias para que possa estimular a aprendizagem. Entende-se então, que quando esse processo ocorre de forma adequada, a aprendizagem acontece de forma equilibrada.
A diferença da aprendizagem na família e na escola, é que a aprendizagem escolar ocorre de forma sistematizada por meio de vários métodos e ambientes, oferecidos pela mesma, é uma aprendizagem formal ou acadêmica, distinguindo-se da aprendizagem na família, que acontece de forma informal. Na escola a criança aprende a ler, escrever, aprende a exercitar valores nas suas ações diárias, moral, ética, cidadania. Eles têm que vivenciar, principalmente através dos exemplos das atitudes praticadas pelos que os cercam. Sabendo que para viver em sociedade é preciso cumprir regras. Elas existem justamente para serem cumpridas e não para serem violadas. Por isso o maior desafio da escola é proporcionar um ensino e uma formação de qualidade que possibilitem o desenvolvimento pleno das pessoas envolvidas nas mais variadas situações que ali são vivenciadas.
A escola é fundamental, para o aprendizado, é à base da nossa vida, tanto profissional como social. Através dela é que a gente adquire conhecimentos científicos, é o lugar de formação da educação e tem o papel de formar alunos capazes de pensar e ter autonomia para tomar decisões, desenvolvendo crianças que se tornem cidadãos críticos e criativos.

            A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor. O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade. Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

“Fracasso escolar” não existe, o que existe são alunos em situação de fracasso (Charlot 2000 p 16)

É na escola que a criança aprende a ler, escrever, aprende a exercitar valores nas suas ações diárias, moral, ética, cidadania. Eles têm que vivenciar, principalmente através dos exemplos das atitudes praticadas pelos que os cercam. O maior desafio da escola é proporcionar um ensino e uma formação de qualidade que possibilitem o desenvolvimento pleno das pessoas envolvidas nas mais variadas situações que ali são vivenciadas. Sabemos que a escola  é fundamental, para o aprendizado, é à base da nossa vida, tanto profissional como social. Através dela é que a gente adquire conhecimentos científicos, é o lugar de formação da educação e tem o papel de formar alunos capazes de pensar e ter autonomia para tomar decisões, desenvolvendo crianças que se tornem cidadãos críticos e criativos. E para atingir o caminho do sucesso e que visa conduzir crianças e jovens  a um futuro melhor.
E para que este trabalho educativo tenha relevância  que o educador tenha primeiramente amor e prazer pelo que faz e estratégias para atingir os seus objetivos. O caso de Gilmar não é um caso isolado, infelizmente este drama ainda são vivenciados em  algumas de nossas escolas. E o que fazer para mudar este quadro?  Todo aluno tem suas características pessoais, sua história de vida, seu ambiente familiar e social. Que devem ser conhecidos, respeitados e compreendidos. Compreender cada aluno é aceitá-lo, tal como ele é com suas qualidades e defeitos e ajudá-lo a vencer suas dificuldades, a adaptar ao seu grupo, ao crescer e amadurecer. Mas, isto só é possível quando nos colocamos no lugar do aluno. assim podemos entender a sua necessidade e  termos a certeza de que vale apena qualquer sacrifício. Ser professor não é tarefa fácil, mas é gratificante fazer parte do desenvolvimento do aluno.
As atuais condições socioeconômicas da família, que levam os pais ao trabalho fora de casa, não possibilitam mais às crianças aqueles momentos prazerosos em que poderiam ouvir historias, contadas por algum de seus familiares ou por pessoas de seu aconchego. Vilmar teve uma excelente professora, tinha o prazer da sua atenção: Contavam casos fantásticos com riquezas de detalhes. Sua professora  presenciou cada movimento e desenvolvimento através de seus lindos desenhos e histórias contadas. Ainda não sabia escrever disse ele a sua professora mas com certeza iria aprender,  o desenvolvimento deste aluno foi notório não tinha timidez para expor através de seu comportamento e palavras o seu crescimento. Pois sua professora dava a ele total liberdade para desabrochar a sua maneira, respeitando o seu espaço e limite.
A verificação do rendimento escolar tem por finalidade aferir o desempenho do aluno e aperfeiçoar o processo de ensino – aprendizagem. A verificação do rendimento escolar visa diagnosticar as habilidades, preferências ou facilidades, assim como suas dificuldades, constituindo um processo que norteia a ação pedagógica, que é planejada e repensada também continuamente.  A verificação do rendimento escolar é processo contínuo de que devem participar Professores e equipe pedagógica da escola. a participação efetiva de todo o pessoal da escola. Compete, oferecer condições ao professor para que possa promover atendimento individualizado aos alunos que apresentarem deficiência ou dificuldade de aprendizagem. 
Paulo Freire chamava de “libertação” e cada um de nós nomeia conforme os seus desejos,  seus sonhos e as suas utopias. De acordo com esse grande pedagogo, “ninguém  liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão”;  “ninguém educa ninguém – ninguém se educa a si mesmo – os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” Ou seja, juntos, uns pelos outros, podemos mais, porque fazemos mais.


“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.”

Paulo Freire


domingo, 6 de setembro de 2015

O PEDAGOGO ATUALIZADO

        A ciência sofreu deveras modificações ao longo dos tempos, surgem com ideias e opiniões diferenciadas, são alegações razoáveis ou exageradas e nos dá o direito de acreditar ou não em determinadas conjecturas. Mas é necessário mergulharmos neste mundo de informações. Para que possamos construir as nossas próprias opiniões com sustentabilidade.
Para que o aluno venha ter uma boa desenvoltura acadêmica é necessário o seu total envolvimento na construção do seu conhecimento. É imprescindível explorar e desenvolver sua própria habilidade, aprender a construir, fazer e refazer. Mas ele ainda não está pronto cabe o professor orienta-lo e incentivá-lo não descartando a bagagem que ele trás consigo mas, fazer dela um alicerce firme pois, ele não vem a escola como uma folha branca. Mas sim, em andamento, em construção continua, ter como referencial aquilo que já trás consigo, avaliando constantemente com o objetivo de fazer crescer com os erros e desenvolver cada vez mais com os seus acertos.  Em cada conteúdo, uma estratégia que venha buscar atenção e sede de aprender cada vez, acredito veementemente que uma das principais ferramentas para o desenvolvimento do aluno,  que o professor deve trazer consigo diariamente chama-se MOTIVAÇÃO, é olhar nos olhos do aluno e mergulhar na sua individualidade, leva-lo a entender, que  pode ser difícil, mas não impossível,  e faze-lo sentir que é capaz.